CHARMANT

A história do Charmant Sua carroceria feita em fibra de vidro derivava de um Citroen 11 Legère 1951 e era retrabalhada para ser acoplada no chassi da Brasília com o assoalho de fusca. A carroceria era um pouco encurtada e possuía apenas duas portas que se abriam no sentido convencional. A grade do radiador foi diminuída por questão estética e a traseira foi substituída pela do modelo 15 Legère por permitir o uso do motor do Fusca. Os faróis eram os mesmos do MP Lafer e as lanternas traseiras eram as do Chevrolet Veraneio. O seu nome deriva do francês que traduzindo significa charmoso, cativante. O Charmant, “primo” do gringo, teve 15 unidades fabricadas e devido ao seu custo elevado sua produção foi interrompida.

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Acha

A empresa Acha Indústria e Comércio de Carrocerias Esportivas Ltda., de Santos (SP), apresentou no XI Salão do Automóvel, em 1978, um kit de veículo esportivo para montagem sobre plataforma VW Brasília. A carroceria, de plástico reforçado com fibra de vidro, se adaptava perfeitamente ao chassi VW, aproveitando toda a furação original e não exigindo nenhuma intervenção adicional; painel de instrumentos e chicote elétrico eram do Passat TS. Dentre os acessórios opcionais estavam vidros ray-ban e forração de couro. O carro sofreu algumas alterações estéticas após sua apresentação, tendo sido disponibilizado para venda a partir do início de 1982.

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Bonadei

Nascido na Itália em 1879, Claudio Bonadei veio para o Brasil com 20 anos de idade. Iniciou sua vida profissional em São Paulo (mecânico de máquinas de costura), dedicando-se à mecânica como hobby; em 1903 aproveitando um chassi de um modelo usado e utilizando um motor importado da França, construiu no quintal de sua casa um automóvel, pela primeira vez no Brasil. Ele mesmo fez a carroçaria – modelo tonneau – e quase todos os acessórios, como buzina, lanternas e rodas. Dois anos depois, quando o carro ficou pronto, Bonadei verificou que não poderia levá-lo à rua senão derrubando as paredes da garagem. Foi o que fez; e, na estréia do automóvel, subiu a ladeira da avenida São João, sendo aplaudido pelos pedestres que assistiram à façanha. O mecânico se transformou no primeiro a realizar o sonho da classe média: ter um carro e levar a família para passear nos fins de semana. E no maior estilo, trajando quepe, óculos contra poeira, e uma capa de linho que ia do pescoço aos pés.  Fonte: Enciclopédia do Automóvel e edição especial Quatro Rodas “O carro no Brasil”

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Batraquio

Primeiro e único automóvel anfíbio nacional, o Batráquio – nome inspirado na fase em que o girino perde a cauda – foi inteiramente projetado e construído nos fundos da garagem do empresário paulista Erineu Cicarelli, 70 anos. “Tudo feito apenas com os recursos de uma pessoa praticamente sem recursos”, brinca o idealizador da proposta.

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Packard Woerdenbag

Modelo único desenvolvido pela Woerdenbag Motors, de João Geraldo Woerdenbag, no Rio de Janeiro. Este modelo nasceu do primeiro carro de corridas construído no Brasil, e era então equipado com motor Studebaker de 8 cilindros e conjunto de suspensão Alfa Romeo. Após participar de competições entre 1939 e 1952, o proprietário da empresa, por volta de 1955

decidiu transformar o obsoleto bólido de corridas num carro de turismo. Uma nova carroceria conversível foi artesanalmente produzida, e o motor foi substituído por um da marca Packard. Ao que parece, o carro ainda existe, nas mãos de um colecionador de São Paulo. O dono deste veículo é tio do cantor Lobão…

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Kombi Touring

O Motor Home Karmann Mobil Touring é aparentemente parecido com a Safari, com algumas características particulares Além da visível ausência do dormitório de casal dianteiro superior, o motor home que foi fabricado apenas nos anos 1970. possui motor traseiro tipo plano (daqueles usados na VW Variant II).O conjunto mesa/cama também é diferente não se apresentando em formato de “U”. A mesa é fixada como nos trailers pequenos da mesma fábrica. A Touring não possui tampa de motor externa. Apenas uma grade de ventilação do motor e aspiração de ar dos carburadores e varetas de óleo. O acesso ao mesmo se dá pela parte interna somente.
O tanque de gasolina é o original da Kombi, de 45 Litros. Um bagageiro acima da cabine aumenta a capacidade de bagagem do veículo, o Motor Home precursor da Safari era homologado para 3 passageiros.

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